quarta-feira, 23 de março de 2011

"Eu te amo"

Eu te amo

 Dizem que o "Eu te amo" hoje em dia está banalizado... qualquer um ouve, qualquer um diz. Mas eu penso de forma diferente. O "Eu te amo" é algo que se sente: que é bom encher a boca pra falar e é bom encher o ego ao escutar. Dizer "Eu te amo" não é e jamais será banal pra mim. Posso conhecer uma pessoa hoje e já amá-la. Amar seu jeito, seu sorriso, sua voz, sua doçura, seu carisma, e posso sim dizer "Eu te amo" sendo verdadeiro, pois algum pedaço eu amo, e então não deixo simplesmente de amar por apenas não amar por completo. O "Eu te amo" pode ser dito entre amigos, que se amam de forma diferente dos apaixonados. Os amigos amam da forma mais pura. Amam as qualidades, também amam os defeitos, amam pelo simples fato de sentir amor. Sentem saudade e gostam da companhia do amigo. E além de amizade, o que mais é isso? É amor! E não existe esse amor entre os apaixonados? Não existe um amor de amigo? Entre os apaixonados há dois amores que se complementam... no começo o amor de paixão se sobressai, fazendo com que fiquem loucos, pensando o dia todo na pessoa amada e desejando fortemente encontrá-la. Depois de um tempo, os dois amores se unem e um complementa o outro. Se um morre, o outro também não sobrevive. Portanto, quando estamos começando também amamos, e porque não dizer e não demonstrar isso se é exatamente isso que sentimos e o que mais a gente quer falar e demonstrar para o mundo? O amor possui várias facetas, sendo importante em qualquer fase ou ocasião e falar um "Eu te amo" é tão importante quanto ouvir, porque quem já disse "Eu te amo", um dia vai querer ouvir e quem já ouviu um "Eu te amo", um dia terá uma vontade deseperada de dizer; e normalmente as duas ocasiões ocorrem num único momento. Não escondam. Soltem o "Eu te amo" que há dentro de casa um, pois quando pensar em falar ou em ouvir pode ser que não dê mais tempo.

domingo, 20 de março de 2011

Ti ti ti (Último Capítulo)

Ti ti ti


 Terminei de ver agorinha os dois últimos capítulos da novela Ti ti ti, pois como sempre, consegui um emprego com a novela às vésperas do término. Mas graças ao bom inventor do Youtube (que eu não sei quem é, admito - rs) eu pude assistir. E digo que amo essa facilidade que este site me proporciona, mas este amor não é maior pelo amor que eu aprendi a ter por esta novela. Nos últimos quatro anos assistir televisão pra mim foi praticamente impossível: Trabalho, namoro, faculdade... mas no ano passado (2010 - ano da estréia de Ti ti ti) eu pude desfrutar de 3 dias por semana de folga da faculdade, mas mesmo assim eu ainda namorava e então novela ficava em segundo plano, mas eu escutava falar muito bem de Ti ti ti, que era uma novela engraçada, com um toque leve e que andava trazendo graciosidade aos lares brasileiros, e comecei a acompanahar sempre que dava. Mais rápido do que um foguete esta novela prendeu a minha atenção e eu tinha vontade de ver sempre, mas nem sempre era possível. Pedi demissão, a faculdade terminou e o namoro também. Fatos nem tão bons assim mas que me renderam um tempinho a mais para dedicar à minha novela preferida. Comecei a acompanhar como não fazia há muito tempo, desde 2004 mais ou menos com Kubanacam, novela que eu amava e assistia sem nem piscar tendo os meus mais preciosos motivos (Estebam - Marcos Pasquim rs). E foi assim que Ti ti ti me conquistou e fez com que eu dedicasse uma horinha de todos os meus dias a ela, e quando porventura eu perdia um capítulo o Youtube estava lá para encher meu coração de alegria ao poder ver o que eu não vi, não perder o que num passado próximo eu perdi e neste ponto voltamos para o singelo comentário no início do meu texto: consegui um emprego com a novela às vésperas do término, e não foi a primeira vez, já havia acontecido isso comigo quando passava Da Cor do Pecado em Vale a Pena Ver de Novo em 2007, e esta nem era tão amada por mim, mas eu fiquei brava do mesmo jeito... Naquele tempo remoto o Youtube ainda não oferecia tantos recursos e então fiquei sem ver o final. Mesmo já sabendo qual seria o fim por ter assistido da primeira vez que passou, é claro que eu gostaria de ter visto novamente, mas em todo o caso Ti ti ti foi um remake, mas eu realmente nem sei se eu era nascida quando a primeira versão passou... (rsrs) e eu com toda a certeza do mundo estava desesperadamente louca pra saber o desfecho de todas as histórias que acompanhei, assim como eu comecei este texto e vocês querem saber o fim... rs. Queria saber o que aconterecria com a minha parte favorita do Edgar com a Marcela e o Renato; a briga dos dois estilistas mais a Jaqueline; o que aconteceria com a louca da Luisa e a excêntrica Stéfany; e quais seriam os elementos surpresa do final. Saindo do trabalho às 19:00 horas e chegando em casa às 20:00 eu pensava na novela mas esperava pacientemente pelo dia em que eu poderia sentar e satisfazer tranquila a minha vontade de saber o fim, e então este dia chegou, e foi hoje. E agora já saudosa eu posso afirmar que esta novela superou Kubanacam para mim, mesmo que eu tenha acompanhado menos, eu gostei mais e realmente sentirei muitas saudades e já espero ansiosamente pelo dia que decidirão passá-la no Vale a Pena Ver de Novo, porque por mim esta novela devia virar uma série da emissora pelo tamanho sucesso e audiência que rendeu durante meses e pelo magnífico poder de nos conquistar. Quero finalizar dizendo que eu simplesmente amei o final. Era, de verdade, tudo o que eu esperava. Meu sexto sentido me dizia que o Rony Pierr (não sei como escreve - detalhe) ia ganhar o concurso, fui surpreendida com a união não só dos dois mas sim dos três estilistas e com a aparição de Fábio Assunção para par romântico de Malu Mader, não sei até hoje com quem eu queria que a Marcela ficasse, mas como fã gamadaça no Caio Castro eu amei a escolha (rs) e simplesmente fiquei encantada com o desfecho do ultimo capítulo com todo o elenco desfilando pela marca Jaque-Jaque-Valentim. E para a próxima novela: Morde e Assopra, eu desejo o mesmo sucesso, já que o par romântico secundário é Adriana Esteves e Marcos Pasquim, assim como era em Kubanacam, que hoje passa a ser a minha segunda novela preferida.

sexta-feira, 4 de março de 2011

O amor e o ódio.






O amor e o ódio
28 de Fevereiro de 2011



   A deusa da sorte casou-se com o deus da felicidade. Deste casamento nasceu o deus do amor. O deus do amor espalhava este sentimento por todo canto: juntava casais, fazia reconciliações e promovia o perdão por onde passava e então tudo ficou perfeito e na maior paz, e o deus do amor ficou tranquilo. O seu trabalho havia terminado. O tempo foi passando e o deus do amor não tinha mais nenhuma tarefa a cumprir. Olhava à sua volta e tudo era perfeito, só que tanta perfeição começou a irritá-lo e deixar sua vida monótona, pois ele ficava apenas a observar toda a calmaria, até que um dia ele se revoltou. Não aguentava mais ver os casais felizes e as pessoas se dando tão bem. Decidiu que não queria mais que fosse assim, mas também não queria ver as pessoas todas se odiando e virasse um caos, e pensando no que fazer resolveu que para que sua vida não ficasse sempre naquela mesma monotonia ele sairia mundo afora em busca de um pouco de diversão e que de vez em quando faria algumas pessoas se desentenderem.
   Algumas vezes o deus do amor cisma com certo casal ou com determinadas pessoas, os perseguindo tanto que o amor que sentem uma pela outra se transforma em ódio. Por outro lado, o deus do amor irrita-se quando percebe que duas pessoas se odeiam e então faz com que estas pessoas se aproximem e se amem.
   Mas não é o deus do amor quem planta a semente do ódio nas pessoas. Isto é tarefa de uma deusa, filha da deusa da inveja com o deus do ciúme: a deusa do ódio. Por onde ela passa planta sua semente no coração das pessoas.
   O deus do amor intrigado com a questão, começou a se perguntar afinal quem plantava o ódio se ele apenas o manipulava e a partir disso saiu em busca de resposta, até que finalmente encontrou a deusa do ódio e se apaixonou por ela.
A deusa do ódio foi um tanto resistente aos encantos do deus do amor, mas um dia finalmente o deus do amor conquistou a deusa do ódio e até hoje eles caminham juntos, lado a lado, e continuam com o seu trabalho.
   Mas o amor sempre será o deus supremo, aquele que dá amor a quem lhe oferece ódio e então conquista a tudo.


   Moral da História: O amor não é um sentimento perfeito, também tem os seus defeitos, mas é ele o sentimento mais poderoso, que pode nos fazer sentir todos os outros e é ele quem define quais serão os sentimentos que os outros nos oferecerão, pois se uma pessoa oferece ódio e a outra amor, o amor se sobressai e conquista o ódio, e assim promove o equilíbrio entre os dois.


  Texto escirto para a aula de Filosofia.